O Azerbaijão negou as acusações de infiltração e disse que estava apenas movendo as tropas de fronteira dentro das áreas sob seu controle.
Os Estados Unidos citaram relatos de que o Azerbaijão estava se retirando e instaram aquele país a fazê-lo sem demora. "Os movimentos militares nos territórios disputados são irresponsáveis e também desnecessariamente provocativos", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jalina Porter. "Esperamos que o Azerbaijão retire todas as suas forças imediatamente e pare de fazer provocações", completou.
O primeiro-ministro armênio, Nikol Pashinyan, pediu apoio militar à Rússia nesta sexta-feira, dizendo também que a França considera colocar o assunto na agenda do Conselho de Segurança da ONU.
O Azerbaijão recuperou no ano passado um território controlado pela Armênia durante décadas, em combates que deixaram cerca de 6.000 mortos.
Os Estados Unidos mantêm laços estreitos com a Armênia e, no mês passado, o presidente Joe Biden deu um passo histórico ao reconhecer os assassinatos em massa de armênios de 1915-1917 pelo Império Otomano como genocídio. Washington também busca, no entanto, manter relações com o Azerbaijão, um importante ator energético e parceiro-chave de Israel, aliado dos Estados Unidos.
WASHINGTON