Principal aliado diplomático de Israel, os Estados Unidos se recusaram a realizar, hoje, uma reunião pública virtual sobre o conflito israelense-palestino, mas acabaram aceitando que seja no domingo (16).
Já a China, que preside o Conselho de Segurança este mês, defendeu os palestinos neste órgão da ONU, onde frequentemente usa seu direito de veto para bloquear moções dirigidas contra seus aliados, entre eles a Síria.
Em declaração à imprensa, a porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Hua Chunying, considerou que Washington se opõe à vontade da comunidade internacional.
"Os Estados Unidos repetem que se preocupam com os direitos dos muçulmanos (...) mas ignoram o sofrimento dos palestinos", criticou Hua.
Desde segunda-feira, os Estados Unidos concordaram com a realização de duas videoconferências privadas e urgentes sobre o conflito entre israelenses e palestinos. Recusaram-se, no entanto, a aceitar duas declarações conjuntas pelo fim das hostilidades, considerando-as "contraproducentes" neste momento.
Em sua posição desde o início do conflito, os Estados Unidos reafirmam o direito de Israel de se defender dos ataques com foguetes lançados pelo movimento islamista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, mas pede o fim da escalada da violência.
Os EUA também pedem a Israel para fazer "todo o possível para evitar vítimas civis".
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