"Estou aqui por uma razão simples: reafirmar com força, em nome do presidente (Joe) Biden (...) nosso compromisso a favor da soberania da Ucrânia, de sua integridade territorial e sua independência", disse Blinken.
Em um encontro com o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, Blinken insistiu na vontade americana de ajudar Kiev a "reforçar sua própria democracia, construir suas instituições e fazer avançar suas reformas contra a corrupção".
Kuleba disse apreciar a ajuda recebida de Washington desde 2014, quando a revolução retirou do poder um presidente pró-Rússia e teve início a guerra no leste da Ucrânia, contra grupos separatistas que Kiev considera que são apoiados pelo Kremlin.
Blinken deve ter uma reunião com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, em um momento de grande tensão com a Rússia.
Moscou mobilizou durante semanas milhares de soldados na fronteira com a Ucrânia, oficialmente para organizar "manobras militares", o que provocou temores no Ocidente de uma possível invasão.
A grande mobilização militar foi acompanhada por um aumento da violência no conflito com rebeldes no leste da Ucrânia.
A viagem de Blinken também coincide com o aumento das pressões americanas sobre a Rússia, com novas sanções e a expulsão de diplomatas por supostos ciberataques russos aos sistemas virtuais americanos.
Apesar da tensão, o presidente Biden afirmou esta semana que espera ter um encontro com o colega russo, Vladimir Putin, durante uma viagem a Europa em junho.
KIEV