"Uma maioria de 97,79%" dos acionistas - incluindo o Estado alemão, que detém 20% desde o resgate - aprovou o projeto proposto pela administração, disse a Lufthansa após a assembleia geral online do grupo, organizada nesta terça-feira.
Estiveram representados cerca de "3.200 acionistas", o equivalente a "40,8%" do capital.
A "maior parte" das receitas com a emissão de novos títulos, sobre os quais não está decidido o valor final nem a data, será utilizada para "reembolsar" a ajuda pública, alertou o chefe do grupo, Carsten Spohr.
O aumento ocorrerá "este ano ou no próximo", dependendo "do apoio dos mercados" e o valor será "o mais baixo possível", destacou na semana passada o diretor financeiro, Remco Steenbergen.
A Lufthansa já usou 2,5 bilhões de euros do resgate do governo alemão de um total de 6,8 bilhões, dos quais 300 milhões representaram investimento de capital público.
O grupo reembolsou 1 bilhão de euros em fevereiro.
FRANKFURT