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Estado de Minas N'DJAMENA

Junta militar do Chade nomeia governo de transição


02/05/2021 17:32 - atualizado 02/05/2021 17:37

A junta que assumiu o poder no Chade, desde a morte do presidente Idriss Déby Itno, nomeou um governo de transição neste domingo (2), anunciou pela televisão pública o porta-voz do Exército, general Azem Beramndoa Agouna.

Mahamat Idriss Déby, filho do falecido presidente, liderou um Conselho Militar de Transição (CMT) e nomeou 40 ministros e secretários de Estado por decreto.

O primeiro-ministro de transição Albert Pahimi Padacké, que foi o último a ocupar o cargo antes de Idriss Déby suprimi-lo em 2018, foi nomeado na segunda-feira e prometeu um "governo de reconciliação nacional".

Entre as personalidades nomeadas no domingo, está o ex-chefe rebelde Acheick Ibn Oumar, que em 2019 se tornou conselheiro diplomático da Presidência, e que a partir de agora chefiará o novo Ministério de Reconciliação Nacional e Diálogo.

O principal adversário, Saleh Kebzabo, afirmou neste domingo que "reconhece" a autoridade da junta.

"Reconhecemos o Conselho Militar de Transição, senão não estaremos no governo", disse o opositor à AFP. Dois dos membros do seu partido fazem parte do novo Executivo - no Ministério da Pecuária e na Vice-secretaria de Governo.

Outro opositor histórico, Mahamat Ahmat Alhabo, foi nomeado Ministro da Justiça.

No geral, o Executivo é formado por vários ex-ministros do último gabinete de Idriss Déby.

O CMT prometeu organizar "eleições livres e democráticas" dentro de 18 meses.

Os principais partidos da oposição, sindicatos e sociedade civil criticaram a tomada do poder pelo filho de Idriss Déby Itno e descreveram a manobra como um "golpe de Estado institucional".


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