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Estado de Minas SEM COVID

Grécia aposta nas ilhas 'COVID-free' para recuperar movimento de turistas

Ilha Elafonisos pretende vacinar 70% da população até meados de maio e reacender a atividade turística; ilha recebe 200 mil turistas anualmente


25/04/2021 12:57 - atualizado 25/04/2021 22:04

Sentado em uma cadeira em frente ao dispensário de Elafonisos, Panagiotis Aronis, residente desta pequena ilha turística na ponta da península do Peloponeso, no sul da Grécia, espera sua vez de receber a segunda dose da vacina contra a COVID-19.

A Grécia tem se esforçado para vacinar os habitantes de dezenas de pequenas ilhas nos mares Egeu (leste) e Jônico (oeste) antes de se concentrar nas maiores antes do início oficial da temporada turística, em meados de maio.

Uma van transportando centenas de doses da vacina em caixas especiais está estacionada em frente ao dispensário.

O veículo chegou na sexta-feira de manhã a bordo do ferry "Elafonisos", que liga a ilha ao porto vizinho de Pounta, na Grécia continental.

No final do dia, após terminar a vacinação no dispensário, ela se dirigiu a um lar de idosos para continuar sua tarefa.

A vacina "escudo"

A prefeita de Elafonisos, Efi Liarou, garante que "70% da população da ilha será vacinada até meados de maio, o que constitui uma espécie de escudo para os habitantes".

"É uma etapa muito importante que garante a abertura da temporada turística e passa uma mensagem de otimismo", frisa, satisfeita com a "identidade covid-free" da sua ilha de 18km2.

Elafonisos recebe 200.000 turistas anualmente, mas no ano passado foram poucos os visitantes devido à pandemia. A indústria do turismo sofreu um duro golpe.

"O ritmo de vacinação nas ilhas é rápido" porque o transporte das vacinas é complicado e a operação deve ser feita em pouco tempo, explica Marios Themistokleous, secretário-geral da Previdência Social, da ilha de Iraklia, no Egeu, onde viajou com a ministra da Saúde, Vassilis Kikilias, para fiscalizar o processo.

O país de 10,7 milhões de habitantes registrou quase 10.000 mortes desde o início da pandemia em março de 2020, a maioria delas nos últimos meses.

"Um novo começo"

Para se preparar para a temporada turística, da qual depende sua economia, como a maioria dos países do sul da Europa, a Grécia começou a abrir progressivamente escolas e comércios não essenciais em abril.

No dia 3 de maio, as áreas externas dos cafés e restaurantes vão reabrir.

A aviação civil suspendeu na última segunda-feira a quarentena obrigatória de sete dias - em vigor até então - para viajantes residentes permanentes de países membros da União Europeia, do espaço Schengen, Reino Unido, Estados Unidos, Israel, Sérvia e Emirados Árabes Unidos.

Os visitantes devem apresentar certificado de vacinação ou teste de coronavírus negativo de menos de 72 horas.
O ex-presidente peruano Martín Vizcarra e a mulher estão com covid-19, seis meses após terem se vacinado de forma polêmica com o imunizante Sinopharm. A informação foi divulgada neste domingo, 25, em meio à segunda onda da pandemia no país, impulsionada pela variante de coronavírus com origem no Brasil.

"Apesar dos cuidados necessários para evitar trazer o vírus para casa, minha mulher e eu temos testamos positivo para covid e somos sintomáticos", escreveu Vizcarra no Twitter. O ex-presidente acrescentou que sua família está "tomando as medidas de isolamento necessárias" e pediu aos peruanos para "não baixarem a guarda".

O anúncio de Vizcarra foi feito apenas uma semana depois de o Congresso peruano o proibir de ocupar qualquer cargo público por dez anos, por ele ter se vacinado secretamente em outubro de 2020, quando era presidente. Um mês depois, Vizcarra foi destituído por um suposto caso de corrupção.

No chamado caso Vacinagate, o ex-presidente admitiu que recebeu as duas doses da vacina antes de ela ser aprovada pelas autoridades de saúde locais, mas negou ter agido de forma irregular. O escândalo explodiu em fevereiro e envolveu 487 pessoas, a maioria funcionários, incluindo duas ministras do atual governo interino.

No início, o ex-presidente alegou que ele e a ex-primeira-dama Maribel Diaz haviam sido vacinados contra a covid-19 como parte dos 12 mil voluntários que participaram dos ensaios clínicos que a Sinopharm realizou no país.

Como resultado, o Congresso abriu uma investigação e, após ter sido o candidato mais votado para o Congresso nas eleições gerais de 11 de abril, ele teve os direitos políticos suspensos por dez anos.

Vizcarra, de 58 anos, foi criticado por não ter usado máscara, nem ter respeitado o distanciamento social durante sua campanha para as eleições parlamentares. A infecção ocorreu na semana em que o Congresso o inabilitou. (Com agências internacionais)


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