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Estado de Minas MINNEAPOLIS

Lágrimas de alegria e alívio após veredicto sobre assassinato de Floyd


20/04/2021 21:28

"Culpado!". Quando o veredicto contra o ex-policial branco Derek Chauvin no julgamento pela morte de George Floyd foi ouvido por um alto-falante, a multidão explodiu de alegria e alívio do lado de fora do tribunal de Minneapolis.

Mais de 200 pessoas se reuniram para ouvir o veredicto do julgamento contra o policial acusado de matar Floyd, um afro-americano que morreu asfixiado durante sua prisão, em um caso que gerou protestos contra a injustiça racial em todo o mundo.

"Culpado de todas as três acusações", anunciou uma voz masculina em um megafone, enquanto as lágrimas escorriam por vários rostos da multidão. "Hoje celebramos a justiça para a nossa cidade", acrescentou.

"Eu não posso acreditar... Culpado", disse Lavid Mack, de 28 anos, de pé em um bloco de concreto para ter uma visão melhor do que estava acontecendo. Ele não achava que Chauvin seria considerado culpado.

Uma mulher saiu do meio da multidão, abalada demais para falar, e caiu nos braços de uma amiga.

Outra, com lágrimas nos olhos, expressou seu alívio: "Agora podemos finalmente começar a respirar", disse Amber Young. "Este ano foi tão traumático, agora espero alguma cura", acrescentou.

Com os punhos no ar, uma dúzia de pessoas começou a gritar: "Poder negro! Poder negro!". Antes do veredicto, um homem agitava uma garrafa de conhaque no meio da multidão, na esperança de abri-la caso Chauvin fosse considerado culpado.

A rua em frente ao tribunal estava fechada ao tráfego e vários veículos que desviaram tocaram suas buzinas em apoio à multidão.

Na semana passada, as tensões aumentaram em Minneapolis, que foi abalada por protestos massivos após a morte de Floyd no ano passado.

Tropas da Guarda Nacional têm patrulhado as ruas, e a maioria das empresas fechou as janelas para o caso de novos distúrbios estourarem.

O tribunal foi cercado por veículos blindados, blocos de concreto e cercas de metal de 3 metros de altura, ilustrando a sensibilidade do caso que gerou os maiores protestos sobre racismo e brutalidade policial em uma geração.


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