Em uma nota divulgada ao final desta reunião do grupo denominado 'Quarteto da Líbia', formado em 2017 e organizado pela Liga Árabe, os participantes também exigiram "a plena aplicação do embargo de armas" imposto à Líbia desde 2011 e que tem sido regularmente violado desde então.
A ONU estimou o número de soldados estrangeiros (principalmente da Turquia) e mercenários (russos, sírios, chadianos e sudaneses) destacados na Líbia em cerca de 20.000.
A saída de mercenários sírios foi mencionada nas últimas semanas, e neste fim de semana N'Djamena mencionou a chegada ao Chade de várias centenas de mercenários chadianos vindos da Líbia, que podem ter contribuído para os combates que levaram à morte do presidente Idriss Déby.
Durante sua reunião, o Quarteto da Líbia condenou "as contínuas violações do embargo de armas e afirmou que qualquer intervenção militar externa na Líbia é inaceitável", disse o comunicado.
Da mesma forma, seus membros "ressaltaram a necessidade urgente de encontrar uma solução duradoura e completa para a ameaça representada por grupos armados e milícias, e pediram que sejam tomadas medidas para identificar e desmantelar totalmente esses grupos", acrescentou.
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