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Estado de Minas WASHINGTON

Principais sanções dos EUA contra a Rússia


15/04/2021 15:48

Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (15) uma série de sanções contra a Rússia em represália ao que Washington qualifica como "ações internacionais desestabilizadoras", incluindo ataques aos interesses dos EUA.

Washington acusa Moscou de interferir nas eleições presidenciais americanas de 2020 e 2016, com campanhas de desinformação digital, assim como de orquestrar o ciberataque massivo à SolarWinds descoberto em dezembro, que comprometeu milhares de redes informáticas do setor privado e do governo dos Estados Unidos.

Washington afirma que a Rússia violou "princípios bem estabelecidos do direito internacional", incluindo a ocupação da Crimeia desde 2014 e, mais recentemente, a concentração de tropas russas na fronteira com a Ucrânia, aumentando o temor de uma escalada das tensões na região.

Também afirma que Moscou está interferindo em "países e regiões importantes para a segurança nacional dos Estados Unidos", como o Afeganistão, onde é acusado de pagar insurgentes afegãos para matar soldados americanos.

Os Estados Unidos também expressaram preocupação crescente com a condição de deterioração do líder da oposição russo, Alexei Navalny.

Estas são as principais medidas anunciadas:

- Sanções de dívidas -

O Tesouro proibiu as instituições financeiras dos EUA de comprarem diretamente títulos emitidos pela Rússia após 14 de junho.

Essa medida provavelmente terá um impacto limitado, já que a Rússia tem apenas dívidas e reservas limitadas de mais de US$ 180 bilhões, graças às suas exportações de hidrocarbonetos.

Mas as novas medidas já afetaram o rublo, que caiu em relação ao dólar nesta quinta-feira e já estava sofrendo desde as sanções contra a Rússia em 2014.

- Expulsão de diplomatas -

O Departamento de Estado expulsou dez funcionários da embaixada russa em Washington, alguns dos quais são acusados de serem membros dos serviços de Inteligência de Moscou.

- Medidas contra empresas de tecnologia -

Washington sancionou seis empresas de tecnologia russas acusadas de apoiar as atividades de inteligência cibernética de Moscou, em particular o ataque à SolarWinds.

O Tesouro também mirou em 32 organizações e indivíduos que supostamente "tentaram influenciar nas eleições presidenciais americanas em 2020" por meio de campanhas de desinformação em nome do governo russo.

O FBI está oferecendo recompensas de até 250.000 por informações que levem à prisão de algumas dessas pessoas.

Todas as empresas envolvidas têm seus ativos congelados nos Estados Unidos, e americanos estão proibidos de negociar com elas.

- Sanções coordenadas sobre a Crimeia -

Em parceria com o Canadá, o Reino Unido e a Austrália, o governo dos Estados Unidos impôs sanções a oito indivíduos e organizações vinculadas à "contínua ocupação e repressão russa na Crimeia".

Os Estados Unidos, em particular, denunciaram supostas violações dos direitos humanos em um centro de detenção em Simferopol, na Crimeia, onde sabe-se que os presidiários "congelam, morrem de fome, sofrem com parasitas e são mantidos em celas insalubres e mal ventiladas".


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