"Pedimos à Rússia para pôr um fim a suas provocações e proceder de imediato a uma desescalada das tensões conforme suas obrigações internacionais", declararam em um comunicado comum.
"Estas movimentações de tropas em larga escala ocorrem sem notificação prévia, constituem uma ameaça e um fator de desestabilização", destacaram.
Também pediram à Rússia "transparência sobre movimentos militares" como tinha se comprometido com a Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE).
Reiteraram, ainda, seu "apoio inquebrantável à independência, soberania e à integridade territorial da Ucrânia em suas fronteiras internacionalmente reconhecidas" e saudaram "a prudência da Ucrânia" nas novas tensões.
A Ucrânia, que teme que a Rússia busque um pretexto para atacar, a acusa de reunir mais de 80.000 soldados perto de sua fronteira leste e na Crimeia, anexada por este país em 2014.
Segundo a Ucrânia, os separatistas pró-russos contam com 28.000 combatentes e mais de 2.000 conselheiros e instrutores militares russos no território, que controlam desde 2014 no leste do país.
PARIS