No entanto, este continente está menos afetado pela pandemia de coronavírus, com 4,3 milhões de casos, dos quais 114.000 morreram de uma população de 1,2 bilhão de habitantes, segundo a última contagem da OMS-África, contra 2,9 milhões de mortes em escala mundial.
A lentidão da vacinação na África é explicada por "problemas de escassez, de financiamento e falta de equipe qualificada", assim como por problemas logísticos, segundo Moeti.
Ela destacou particularmente os efeitos da desaceleração das exportações de vacinas da Índia, parte do programa Covax que facilita o acesso às vacinas para os países pobres.
"A vacinação pelo programa Covax está chegando a todos os países africanos", afirmou Mohamed Malick Fall, diretor da Unicef (Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância) na África oriental e meridional, defendendo "um reforço das capacidades de distribuição" e uma "melhor eficácia".
Reconhecendo as "relutâncias" e as "preocupações" na África em relação à vacina AstraZeneca, a mais distribuída pelo programa Covax - mas que é alvo de uma polêmica sobre seus efeitos colaterais indesejáveis -, Moeti e Fall destacaram a importância de combater "os rumores e a desinformação".
ABIDJAN