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Kremlin critica Zoom por limitar acesso ao setor público


07/04/2021 19:59 - atualizado 07/04/2021 20:02

O Kremlin criticou nesta quarta-feira (7) o software de vídeoconferências americano Zoom, acusado de limitar o acesso ao setor público russo, e pediu o desenvolvimento de soluções alternativas locais.

O porta-voz do Kremlin Dmitri Peskov declarou que "as instituições públicas russas e as instituições de educação superior não têm a possibilidade de prorrogar seus contratos" com a empresa e expressou "pesar e incompreensão".

"Temos que passar para as alternativas. Elas existem. Nossos operadores de plataformas semelhantes terão que se aplicar e apresentar opções que complementem seus serviços", disse.

O jornal russo Kommersant informou nesta quarta-feira que leu uma carta na qual o Zoom teria supostamente retirado de sua distribuidora russa o direito de vender seu software às agências do governo e suas entidades vinculadas.

A autenticidade do documento foi confirmada no jornal por Andrei Petrenko, chefe desta distribuidora, RightConf, destacando que os contratos existentes continuariam e que a medida se aplicava aos países da Comunidade de Estados Independentes, que reúne a maioria das ex-repúblicas soviéticas.

"O Zoom continua comprometido em atender clientes no mercado russo e na CIS (Comunidade dos Estados Independentes). Estamos tentando evoluir nossa abordagem para esta região, mas enquanto isso nossos clientes atuais e novos dos setores público e privado podem entrar em contato com o Zoom diretamente em nosso site", respondeu um porta-voz da empresa, contatado pela AFP.

De acordo com vários especialistas citados na imprensa russa, o Zoom conseguiu decidir limitar suas operações na Rússia por temer ser afetado pelas sanções americanas contra Moscou.

No final de 2020, a Microsoft se recusou a vender programas para uma universidade russa atingida pelas sanções americanas por ter formado especialistas em armas.

"Se o Zoom tomar essa decisão (...), então é possível bloquear este serviço no território do nosso país como medida recíproca e simétrica", afirmou Alexandre Bachkine, membro do Conselho da Federação, câmara alta do Parlamento, citado pela agência de notícias Ria.

Segundo vários especialistas citados na imprensa russa, o Zoom pode ter decidido limitar suas operações na Rússia por medo de ser afetado pelas sanções americanas contra Moscou.

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