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Estado de Minas WASHINGTON

EUA declaram estar dispostos a revisar sanções contra Irã


05/04/2021 17:33

Os Estados Unidos declararam nesta segunda-feira que estão dispostos a revisar as principais sanções impostas ao Irã se o mesmo cumprir o acordo envolvendo seu programa nuclear, antes de conversas indiretas lideradas pela União Europeia para salvar o documento, assinado por Teerã e por grandes potências em 2015.

O Departamento de Estado americano confirmou que Rob Malley, responsável pelo Irã nomeado pelo governo Joe Biden, viajará a Viena para liderar a delegação americana, mas que não esperava se reunir com seu equivalente iraniano.

As reuniões, que começam nesta terça-feira, têm como objetivo romper o bloqueio atual entre Washington e Teerã. Biden é partidário do retorno ao acordo de 2015, mas insiste em que o Irã volte a acatar as medidas então acertadas, que começou a descumprir após as sanções impostas pelo ex-presidente americano Donald Trump quando retirou o país do pacto.

"Não se pode negar que estamos abordando isso com urgência", apontou o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, reiterando que os Estados Unidos estão dispostos a estudar o levantamento das sanções, mas apenas as relacionadas à questão nuclear. "A formulação original é a que se mantém: o levantamento limitado das sanções nucleares em troca de limites permanentes e verificáveis ao programa nuclear do Irã", assinalou, referindo-se ao texto do acordo.

Sucessivos governos americanos impuseram outras sanções ao Irã, que também irritaram os líderes daquele país, mas Washington não as colocou sobre a mesa nas conversas nucleares. Segundo o Irã, a reunião dos chamados 4+1 países pretende "discutir o caminho do levantamento das sanções. A agenda da comissão conjunta produzir resultado irá depender de que os europeus e os 4+1 lembrem os Estados Unidos de suas obrigações, e de que os americanos ajam de acordo com seus compromissos", assinalou em Teerã o porta-voz da chancelaria iraniana, Saeed Khatibzadeh.

A União Europeia informou que seu mediador terá "contatos separados" com os Estados Unidos em Viena.


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