O massacre de 8.000 homens adultos e rapazes, em julho de 1995, em Srebrenica, ao final do conflito interétnico na Bósnia (1992-95), foi qualificado de genocídio pelo Tribunal Penal Internacional para a antiga Iugoslávia (TPII).
Vladimir Leposavic, ministro da Justiça de Montenegro, declarou na semana passada que reconheceria o crime de Srebrenica como genocídio "quando fosse comprovado claramente".
Ana Pisonero, porta-voz dos 27 países da União Europeia, condenou as declarações do ministro, de 36 anos, que negou o genocídio.
"Todo país que aspirar entrar na UE deve se alinhar e promover os valores da UE, a democracia, os direitos humanos, a tolerância e a justiça", escreveu Pisonero em sua conta no Twitter.
O governo montenegrino declarou em um comunicado que condena "todos os crimes de guerra" cometidos durante o conflito, após o desmantelamento da antiga Iugoslávia, mas rejeitou a responsabilidade coletiva pelos crimes cometidos.
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