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Estado de Minas SAN SALVADOR

Presidente salvadorenho promete investigar toda morte violenta


27/03/2021 00:08

O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou nesta sexta-feira (26) que, diante da redução dos homicídios no país, mais recursos serão destinados à investigação de todas as mortes violentas, a fim de evitar a impunidade.

"A partir de agora, como o número (de homicídios) caiu, vamos investigar cada caso de homicídio", declarou o presidente em comunicado para a imprensa.

Bukele explicou que a notável queda nos números de homicídios atualmente registrados vai permitir a destinação de mais recursos humanos e materiais para o trabalho investigativo, ao contrário do que aconteceu em anos anteriores, quando, dado os elevado número de homicídios, era "impossível" para as autoridades resolver cada caso, apesar de investigá-los.

"Agora que os homicídios foram reduzidos, temos que iniciar uma nova estratégia", explicou Bukele, observando que um moderno Centro de Pesquisa Forense será concluído em breve e terá a mais recente tecnologia para balística, DNA e outros testes de investigação contra o crime.

"Tivemos excelentes resultados (contra a violência homicida), mas é hora de uma nova visão onde possamos ver não só diminuir o número de homicídios, mas também encontrar os assassinos", completou.

Em 2018, El Salvador teve 3.347 homicídios, uma taxa de 50 homicídios por 100.000 habitantes.

Bukele assumiu a presidência em junho de 2019, e naquele ano os registros oficiais indicavam que o país teve 2.404 homicídios e uma taxa de 36 homicídios por 100 mil habitantes, segundo dados oficiais.

No final de 2020, esses números foram reduzidos novamente, quando foram registrados 1.322 homicídios naquele ano, a uma taxa de 20 homicídios por 100 mil habitantes.

Para promover a estratégia de investigação de homicídios, o presidente nomeou Gustavo Villatoro como o novo ministro da Justiça e Segurança, em substituição a Rogelio Rivas.

O presidente disse ainda que também serão investigados os casos de desaparecidos no âmbito da violência criminal em cada um deles, embora não tenha mencionado cifras sobre o problema.


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