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Estado de Minas PARIS

Prisão com sursis e trabalhos comunitários por ataque ao Arco do Triunfo


25/03/2021 18:07

Oito pessoas foram condenadas nesta quinta-feira (25) em Paris a penas de prisão com sursis e à realização de trabalhos comunitários por terem participado do ataque ao Arco do Triunfo durante uma manifestação dos "coletes amarelos" em 2018.

O movimento dos "coletes amarelos" nasceu em 17 de novembro de 2018 em protesto contra a política social e fiscal do governo francês. O país foi abalado por quase um ano, entre ocupações em cruzamentos de estradas e ocasionais protestos violentas.

Um ex-militar ligado à extrema direita, apresentado por ter vandalizado o monumento com inscrições contra o governo, foi absolvido por falta de provas, explicou a presidente do tribunal, Sonia Lumbroso.

Os oito acusados, julgados por danos e roubo, não foram os "principais responsáveis" pelos saques, que nunca foram identificados pelos investigadores, reconheceu o tribunal na abertura do julgamento na segunda-feira.

Os oito, cuja maioria não tem antecedentes criminais, terão de cumprir 70 horas de serviço comunitário e os que roubaram alguns objetos (cartões postais, miniaturas do Arco do Triunfo ou pequenas Torres Eiffel) foram multados em 100 euros.

Os que foram declarados culpados de danificar o monumento foram condenados a até oito meses de prisão com suspensão da pena. Um deles foi filmado tentando quebrar uma porta com um extintor de incêndio.

As imagens do ataque ao Arco do Triunfo, que aconteceu em 1º de dezembro de 2018, no segundo dia de manifestações do movimento na capital francesa, circularam por todo o mundo.

Naquele dia, quase cem veículos foram incendiados, fachadas foram queimadas, vitrines foram quebradas e lojas foram saqueadas.

Na Praça Charles de Gaulle, em uma das extremidades da Avenida Champs-Élysées, o perímetro de segurança ao redor do Arco do Triunfo foi rompido e o interior do monumento foi atacado.

Os nove réus, a maioria na casa dos vinte anos, declararam ao tribunal que foram se manifestar "pacificamente" e que entraram no Arco do Triunfo para "se proteger" do gás lacrimogêneo.

No entanto, os verdadeiros "desordeiros", os "peixes grandes", não foram a julgamento, lamentaram vários advogados no tribunal.


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