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Estado de Minas MADRI

Centenas de manifestantes exigem a liberdade de rapper preso na Espanha

Pablo Hasél, de 32 anos, foi condenado a nove meses de prisão por apologia ao terrorismo, após descreveu o rei emérito Juan Carlos I como um ''mafioso''


20/03/2021 18:05 - atualizado 20/03/2021 19:09

Protesto na Espanha pendido a liberação do rapper Pablo Hasél(foto: Pau BARRENA/AFP)
Protesto na Espanha pendido a liberação do rapper Pablo Hasél (foto: Pau BARRENA/AFP)
Centenas de pessoas, em protestos realizados em várias cidades da Espanha, reivindicaram neste sábado (20/03) a libertação do rapper Pablo Hasél, preso desde meados de fevereiro por tweets em que ataca a monarquia e as forças de segurança.

As manifestações mais significativas aconteceram em Madrid e Barcelona, onde ocorreram grandes distúrbios nas ruas em fevereiro, com saques de comércios e intensos confrontos com a polícia.

As passeatas deste sábado foram pacíficas, confirmou um jornalista da AFPTV. Os participantes da manifestação em Madri, que não foi declarada às autoridades, entoaram gritos como "Liberdade para Pablo Hasél" e "Somos antifascistas", antes de se dispersarem por ordens da polícia.
Protesto na Espanha pendido a liberação do rapper Pablo Hasél(foto: Pau BARRENA/AFP)
Protesto na Espanha pendido a liberação do rapper Pablo Hasél (foto: Pau BARRENA/AFP)

Em Barcelona, cenário dos piores incidentes do mês passado, uma centena de pessoas caminhou atrás da faixa "Anistia total para Pablo Hasél", também em um ambiente tranquilo. Outras concentrações estavam previstas em cidades como Palma de Maiorca.

Pablo Hasél, de 32 anos, foi condenado a nove meses de prisão por apologia ao terrorismo. Ele descreveu o rei emérito Juan Carlos I como um "mafioso", fez apologia a pessoas envolvidas em ataques e acusou a polícia de torturar e matar migrantes e manifestantes.

Sua prisão reacendeu o debate sobre a liberdade de expressão na Espanha e reforçou as divergências no centro da coalizão governamental entre os socialistas do presidente Pedro Sánchez e o partido Podemos, da esquerda radical, que apoia as manifestações.


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