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Estado de Minas ATENAS

Países europeus na "linha de frente" no acolhimento de migrantes pedem melhorias em futuro pacto


20/03/2021 14:41

Os países europeus "na linha de frente" no acolhimento dos migrantes se mostraram unidos em relação ao novo Pacto Europeu sobre as Migrações neste sábado(20) em Atenas, e exigiram mais solidariedade por parte dos demais membros da União Europeia.

Menos de uma semana antes da cúpula da UE em 25 e 26 de março, que deve discutir as relações com a Turquia, os ministros encarregados da Migração na Itália, Espanha, Chipre, Malta e Grécia retiraram a propostas "comuns" para conseguir "melhorias básicas" no novo acordo sobre a migração, especialmente em torno da espinhosa questão da distribuição dos migrantes entre os países.

Os ministros, que se encontraram neste sábado num hotel de Vouliagmeni, periferia de Atenas, estavam acompanhados pela vice-presidente da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, e pelo primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis.

"O novo pacto deve incluir melhorias básicas", disse o ministro grego das Migrações e anfitrião da reunião, Notis Mitarachi, em nota.

"Há um desequilíbrio entre as obrigações dos países receptores primários e o mecanismo impreciso de solidariedade do resto da União Europeia", acrescentou.

Fernando Gómez, Ministro do Interior espanhol, destacou a importância de uma cooperação eficaz entre a Europa e terceiros países, de origem e de passagem dos migrantes, qualificando-a "como a fórmula mais eficaz para prevenir a migração ilegal".

O ministro do Interior do Chipre, Nikos Nouris, acusou a Turquia de "instrumentalizar os migrantes" e de manter uma atitude "provocativa", e pediu à UE que adote uma "reação decisiva" na cúpula.

Sob um pacto assinado entre a UE e a Turquia em 2016, que interrompeu a chegada de migrantes à Europa, Ancara está empenhada em cuidar dos migrantes irregulares que não têm direito a proteção internacional em troca de bilhões de euros de ajuda.

Mesmo assim, Ancara acusou a UE de não honrar sua parte no acordo, ao abrigar mais de 3,5 milhões de migrantes sírios.


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