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Estado de Minas INTERNACIONAL

Irmã de Kim Jong-un pede para governo Biden não 'espalhar cheiro de pólvora'


15/03/2021 21:46

A influente irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, Kim Yo-jong, criticou os exercícios militares em andamento na Coreia do Sul e alertou o novo governo dos Estados Unidos sobre "não causar cheiro de pólvora" se quiser a paz, segundo o noticiário estatal. A informação foi divulgada pela agência sul-coreana de notícias Yonhap.

A declaração foi dada um dia antes da chegada do principal diplomata e chefe da Defesa dos EUA a Seul para suas primeiras conversas com seus colega sul-coreanos. Os EUA e a Coreia do Sul iniciaram exercícios militares conjuntos na semana passada.

A imprensa oficial norte-coreana publicou um comunicado de Kim Yo-jong com um "conselho à nova administração dos EUA". "Se quiserem dormir bem nos próximos quatro anos, seria melhor que não façam nada que lhes faça perder o sono", segundo a agência, citando o comunicado.

A Coreia do Norte até agora rejeitou os pedidos dos EUA para dialogar, segundo afirmou a Casa Branca nesta segunda-feira. As relações entre os dois países sofreram um resfriamento que começou sob o então presidente Donald Trump e se estendeu até a presidência de Joe Biden.

O líder Kim Jong-un teve três reuniões de cúpula de alto nível com Trump e trocou uma série de cartas com ele, mas o fechado país com armas nucleares encerrou as negociações e disse que não se envolveria mais a menos que os EUA "abandonassem suas políticas hostis".

As tropas sul-coreanas e americanas começaram uma simulação militar conjunta de primavera (norte), que foi limitada a simulações de computador por causa do risco de coronavírus, ao mesmo tempo em que Washington busca uma maneira de se envolver em conversações com Pyongyang.

"Os treinos de guerra e a hostilidade nunca combinam com o diálogo e a cooperação", disse Kim Yo-jong, que se tornou uma crítica de Seul na mídia estatal.

Ela zombou da Coreia do Sul por "recorrer a jogos de guerra encolhidos, agora que se encontram no atoleiro da crise política, econômica e epidêmica".

O envolvimento entre as duas Coreias melhorou em 2018, mas, segundo ela, isso "não ocorrerá facilmente de novo". "A Coreia do Norte estará atenta para ver se haverá mais provocações", disse ela.

A Coreia do Norte analisa a saída de um acordo militar entre as Coreias que visa reduzir as tensões ao longo de sua fronteira comum e se dissolve várias organizações que visam a cooperação com o Sul, disse ela. (com agências internacionais)


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