"A situação segue sendo um pesadelo vivo. Cerca de 60% dos sírios correm o risco de morrer de fome este ano", disse Guterres. "É imperativo que continuemos a chegar a todos os sírios que precisam de assistência humanitária. É necessário mais acesso humanitário", acrescentou.
"A intensificação das entregas através das linhas e fronteiras é essencial para alcançar todos os necessitados em todas as partes. É por isso que tenho instado repetidamente o Conselho de Segurança a chegar a um consenso", afirmou.
Segundo o Ocidente, as entregas de ajuda não estão funcionando em parte devido à burocracia imposta por Damasco e sua intenção de garantir que nenhuma ajuda chegue aos grupos armados.
Em julho, graças a um veto do Conselho de Segurança da ONU, a Rússia impôs uma redução drástica no número de travessias de fronteira autorizadas sem a aprovação de Damasco, passando para apenas uma.
A autorização expira em julho e a Rússia já insinuou que não permitirá sua prorrogação, para frustração dos ocidentais, que argumentam que a travessia é essencial para o acesso à ajuda internacional.
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