"Quando as mulheres param, tudo para!", afirmou uma das organizadoras da manifestação em Paris, que reuniu cerca de 300 pessoas na Praça da República.
Este ano, o dia "se celebra em um contexto de pandemia muito mal gerenciada, cujas graves consequências sociais e econômicas continuam afetando as mulheres, na linha de frente", denunciou.
A mobilização reuniu 3.000 manifestantes em Lyon, 1.200 em Montpellier, centenas em Marselha, Toulouse e em outras cidades importantes do país.
Agitando bandeiras violetas e cartazes em que denunciavam o "sexismo patriarcal", as manifestantes expressaram sua "determinação" de continuar lutando por seus direitos e sua "exaustão por não ser escutadas".
Depois das "polonesas, que se atreveram a parar tudo pelo direito ao aborto", das argentinas, das espanholas e das suíças, "todas paramos na segunda-feira", afirmou Suzy Rojtman, do Coletivo Nacional para os Direitos das Mulheres.
PARIS