A polícia acusou 47 dos dissidentes mais conhecidos do território semi-autônomo de "conspiração para cometer subversão", no uso mais amplo da polêmica lei de segurança nacional que Pequim impôs a Hong Kong no ano passado.
Os detidos representam um amplo espectro da oposição na ilha, desde advogados pró-democracia a acadêmicos, assistentes sociais e jovens ativistas.
As audiências dos últimos dias demonstraram as profundas mudanças que a lei de segurança nacional começou a criar neste centro financeiro global.
Nesta quinta, após horas de argumentos da acusação e da defesa, o juiz Victor So ordenou que 32 integrantes do grupo voltassem para a prisão.
"O tribunal considera que não há motivos suficientes para pensar que vocês não continuarão cometendo atos que colocam em risco a segurança nacional", disse o juiz, rejeitando os pedidos de libertação.
Os outros 15 réus foram libertados sob fiança com limitações estritas. A acusação imediatamente apelou desta decisão.
HONG KONG