A empresa afirmou que o grupo de hackers, que chamou de "Hafnium", én um ator com "muitas habilidades e sofisticado".
O Hafnium já teve como alvo no passado as empresas com sede nos Estados Unidos, incluindo pesquisadores de doenças infecciosas, escritórios de advogados, universidades, empresas de defesa, 'think tanks' e ONGs.
Em uma publicação em seu blog publicada na terça-feira, o diretor da Microsoft, Tom Burt, explicou que a empresa publicou atualizações para corrigir os problemas de segurança, que se aplicam mais às versões locais do software do que às baseadas na nuvem, e pediu aos clientes para baixá-las.
"Sabemos que muitos atores estatais e grupos criminosos se moverão rápido para tirar vantagem de qualquer sistema sem correção", afirmou.
"A aplicação rápida dessas reparações é a melhor proteção contra este ataque".
A Microsoft afirmou que o grupo de hackers tem sua base na China, mas operava através de servidores virtuais alugados nos Estados Unidos, e que já informou o governo de Washington.
No ano passado, Pequim acusou os Estados Unidos de difamação após as acusações de que hackers chineses estavam tentando roubar pesquisas sobre o coronavírus.
Em janeiro, as autoridades americanas designaram a Rússia como principal suspeito do ataque em massa contra a empresa SolarWinds que abalou o governo e a segurança de empresas, contradizendo o então presidente Donald Trump, que havia sugerido que a China poderia ser o culpado.
A Microsoft disse na terça-feira que os ataques do Hafnium "não estavam conectados de forma alguma com os ataques separados relacionados à SolarWinds".
MICROSOFT
SAN FRANCISCO