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Estado de Minas NOVA YORK

Prefeito de NY pede investigação de acusações de assédio sexual contra governador


25/02/2021 16:04

As acusações de assédio sexual contra o governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, devem ser investigadas de forma "completa e independente", disse nesta quinta-feira (25) o prefeito da cidade de Nova York, Bill de Blasio, fazendo coro a vários parlamentares locais.

Em um post publicado nesta quarta, Lindsey Boylan, uma ex-assessora econômica do governador, de 36 anos, acusou Cuomo, de 63, de tê-la assediado sexualmente enquanto trabalhava em sua gestão, entre 2015 e 2018.

Atual candidata à presidência do distrito de Manhattan, Boylan afirma que Cuomo a beijou na boca à força, sugeriu um jogo de "strip poker" e fez vários esforços para "tocar suas costas, braços e pernas".

"O governador criou uma cultura dentro de seu governo em que o assédio e a intimidação eram tão frequentes que não apenas eram tolerados, como esperados", escreveu em um blog.

"Precisamos de uma investigação completa e independente, essas são acusações sérias", declarou o prefeito democrata de NY, que tem relações difíceis com Cuomo, também democrata e cuja sede de governo fica em Albany, na capital do estado.

"Devemos conhecer a verdade, a verdade estabelecida por um investigador ou uma entidade de investigação (...) que não sinta que não tem autorização para buscar a verdade", acrescentou De Blasio.

O governador não fez comentários após a publicação do texto de Boylan. Quando ela fez suas acusações pela primeira vez, em dezembro, Cuomo alegou que eram falsas.

A retomada dessas denúncias chega em um momento ruim para Cuomo, cujo mandato termina em 2022: se no começo da pandemia desfrutava de alta popularidade, agora recebe críticas de todos os lados.

Entre outras coisas, afirma-se que ele minimizou o número de mortos pelo coronavírus em lares de idosos no estado de NY, que tem cerca de 20 milhões de habitantes. Uma investigação federal preliminar foi aberta.

O parlamentar Ron Kim, por sua vez, o acusa de ter ameaçado "destruí-lo" por criticar sua administração das casas de repouso.


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