O estudo Hampton-Alexander, encomendado em 2016 pelo governo britânico, também destaca que os índices FTSE-100, 250 e 350 atingiram o objetivo de um terço de mulheres em seus conselhos de administração até o fim de 2020, acrescentou o governo britânico em um comunicado.
Embora "os homens continuem dominando os altos cargos das principais empresas britânicas, em cinco anos o estudo Hampton-Alexander observou progressos notáveis", acrescentou.
Em setembro, um estudo da Universidade de Cranfield e da empresa de consultoria EY avaliava que, embora as mulheres estejam mais presentes nos conselhos administrativos do Reino Unido, continuam sendo poucas nas equipes de direção.
No índice FTSE-100, que reúne as maiores empresas cotadas no Reino Unido, as mulheres não ocupam mais que 13,2% (10,9% no ano passado) de altos cargos executivos e só 5% estavam em postos de direção geral, lembrou este estudo.
A Associação de Investidores Britânicos destacou nesta quarta-feira que seus membros pressionarão as empresas cotadas em bolsa para que aumentem a diversidade dos seus conselhos administrativos e tomem medidas para combater as mudanças climáticas.
LONDRES