Washington decidiu congelar todos os bens que o general Maung Maung Kyaw, comandante da Força Aérea, e o tenente-general Moe Myint Tun possuíam nos Estados Unidos, e vetar suas entradas no país.
"Não hesitaremos em tomar novas medidas contra aqueles que cometem violência e anulam a vontade do povo", afirmou o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken. "Não vacilaremos em nosso apoio ao povo de Mianmar", acrescentou.
"Pedimos às forças armadas e à polícia que cessem seus ataques a manifestantes pacíficos, libertem imediatamente todos os detidos injustamente, parem de atacar e intimidar jornalistas e ativistas e restabeleçam o governo democraticamente eleito", declarou Blinken em um comunicado.
Horas antes, a União Europeia também anunciou sanções contra as forças armadas birmanesas, aumentando a pressão sobre a junta militar que derrubou o governo de Aung San Suu Kyi em 1º de fevereiro.
A junta alertou os manifestantes que eles correm o risco de "morrer" se continuarem seu movimento, após a morte de três manifestantes no fim de semana.
Os Estados Unidos já haviam imposto sanções a outros militares de alto escalão, incluindo o general Min Aung Hlaing, o homem que chefia a junta.
WASHINGTON