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Estado de Minas PEQUIM

Governo chinês exalta sua defesa dos direitos humanos em Xinjiang e no Tibete


22/02/2021 09:47

O desenvolvimento socioeconômico em Xinjiang e no Tibete constitui um "vívido exemplo" dos progressos da China no âmbito dos direitos humanos, considerou o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, nesta segunda-feira (22).

Essas declarações ocorrem em um contexto de crescentes críticas ocidentais, começando pelos Estados Unidos, sobre o tratamento de Pequim aos uigures da região de Xinjiang, no noroeste do país.

Wang Yi deve falar mais tarde no Conselho de Direitos Humanos da ONU, por videoconferência.

Segundo estudos de institutos americanos e australianos, ao menos um milhão de uigures foram internados em "campos" de Xinjiang, e alguns foram submetidos a "trabalhos forçados" ou a uma "esterilização forçada".

A China nega firmemente essas acusações, garantindo que os "campos" são "centros de treinamento profissional" para afastar a população do extremismo religioso e do separatismo, após vários atentados mortais cometidos pelos uigures contra a população civil.

"Acreditamos que os direitos à subsistência e ao desenvolvimento são direitos humanos fundamentais de uma importância primordial", declarou Wang Yi nesta segunda-feira durante um fórum dedicado às relações entre China e Estados Unidos, em Pequim.

"Eliminamos a extrema pobreza pela primeira vez [...]. Lugares habitados por minorias étnicas, como Xinjiang e o Tibete, são exemplos vívidos dos progressos da China no âmbito dos direitos humanos", enfatizou Wang.

Segundo o ministro, em sessenta anos o PIB per capita de Xinjiang se multiplicou por quase 40 e a expectativa de vida aumentou dos 30 para os 72 anos.

O departamento de Estado dos EUA, no entanto, qualifica o tratamento recebido pelos uigures nessa região como "genocídio".

Sobre o Tibete (sudoeste), o governo chinês afirma que protege a liberdade de culto e que modernizou a região e aumentou a expectativa de vida.

No entanto, várias associações internacionais acusam o Executivo central de reprimir a religião, a cultura e qualquer tentativa de separatismo por parte dos tibetanos.


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