Behnam Mahjoubi, membro do grupo Gonabadi Sufi, cumpria uma sentença de dois anos de prisão.
Várias ONGs, como a Amnistia Internacional, alertaram na semana passada para o caso deste "prisioneiro de consciência" iraniano detido desde junho de 2020, que foi recentemente hospitalizado em Teerã em estado crítico, segundo eles.
A ONU afirmou que Mahjoubi estava "gravemente doente" e expressou grande preocupação com a "falta de transparência" das autoridades iranianas desde que ele entrou em coma em 12 de fevereiro.
Mahjoubi "foi recentemente intoxicado pelo uso arbitrário de medicamentos e foi imediatamente enviado a um hospital em Teerã", disse a instituição penitenciária em um comunicado publicado pelo site Mizan Online. "Apesar dos esforços da equipe médica, o preso morreu", acrescentou.
A nota cita companheiros de cela de Mahjoubi, que afirmaram que ele "consumiu conscientemente e sem consultar um médico vários de seus medicamentos e os de outros prisioneiros".
Essas versões estão sendo investigadas, de acordo com a instituição. A causa exata da morte será determinada por autópsia.
TEERÃ