O país já havia destinado 600 milhões de euros (US$ 727 milhões) e, agora, "põe 1,5 bilhão de euros suplementares à disposição da Covax, da OMS e de outros" para financiar "vacinas, medicamentos e testes", completou Scholz, em um comunicado divulgado após uma reunião com seus pares do G7.
"As vacinas são a única saída para a pandemia", afirmou Scholz.
O anúncio acontece em meio a uma cúpula telemática do G7 na qual os líderes expressaram sua vontade de agir em unanimidade para garantir o acesso às vacinas anticovid em todo o mundo.
Os países ricos foram criticados recentemente por terem acumulado as vacinas contra o coronavírus em detrimento de outros Estados pobres, apesar das advertências dos especialistas de que a pandemia só poderá ser contida se a vacinação alcançar todos os países.
Nesta sexta-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que o bloco vai dobrar sua contribuição ao mecanismo Covax até chegar a 1 bilhão de euros (1,2 bilhão de dólares).
Liderado pela OMS, o programa Covax planeja distribuir vacinas contra a covid-19 para 20% da população de cerca de 200 países e territórios este ano, e inclui um mecanismo de financiamento para que 92 economias de renda média e baixa possam acessar os imunizantes.
FRANKFURT AM MAIN