Uma primeira parcela de dois bilhões de dólares será liberada "muito rapidamente", revelou um alto funcionário dos Estados Unidos que pediu anonimato. Uma segunda parcela de 2 bilhões será adicionada gradualmente ao longo de dois anos, em 2021 e 2022.
O Covax, codirigido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Gavi Vaccine Alliance e a Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias (Cepi), foi criado em junho de 2020 para garantir o acesso rápido e equitativo às vacinas contra a covid-19 ao redor o mundo.
"Os Estados Unidos estão realmente empolgados em fazer sua primeira contribuição ao Covax", garantiu o funcionário da Casa Branca. "Acreditamos que é vital desempenhar um papel no combate à pandemia globalmente."
Ele observou que, embora os Estados Unidos estejam "priorizando" as necessidades domésticas, a assistência a outros países "diminui o risco para todos no mundo, inclusive os americanos, e também diminui o risco de variantes" do vírus.
Por enquanto, o foco é disponibilizar recursos para a compra de novas vacinas, mas "quando tivermos estoque suficiente, é nossa intenção avaliar a doação de vacinas excedentes", disse a fonte.
A primeira reunião virtual do Grupo dos Sete (G7), com foco na pandemia do coronavírus e no clima, está marcada para sexta-feira, por volta das 14h GMT (11h do horário de Brasília).
O encontro reunirá os líderes dos Estados Unidos, Canadá, França, Reino Unido, Alemanha, Itália e Japão, na presença dos chefes da União Europeia, e será presidido pelo primeiro-ministro Boris Johnson.
Londres assumiu a presidência rotativa do grupo e planeja sediar uma cúpula de seus líderes em um resort à beira-mar da Cornualha em junho.
WASHINGTON