Na semana passada, a agência rebaixou as notas das petroleiras ExxonMobil, Chevron e ConocoPhillips.
A Total passou de "A+" para "A" e a Royal Dutch Shell de "AA-" para "A+". Segundo a organização, há "riscos de longo prazo para a lucratividade da indústria de petróleo e gás, em paralelo aos desafios da transição energética".
No caso da Total, a S&P; destaca que o grupo, que desde a semana passada se chama TotalEnergies, "transforma suas atividades para enfrentar esses desafios" e tem "a capacidade instalada de energia renovável mais relevante, em relação a seus pares".
"No entanto, continua fortemente exposta, já que o petróleo e o gás devem continuar sendo a principal fonte de liquidez até 2050", acrescenta a agência.
A Total registrou um prejuízo líquido de 7,2 bilhões de dólares em 2020, enquanto em 2019 teve lucro de 11,2 bilhões.
Já a Shell, que também iniciou uma mudança em direção às energias renováveis, teve prejuízo de 21,7 bilhões de dólares no ano passado.
TOTAL
EXXONMOBIL
CONOCOPHILLIPS
CHEVRON
ROYAL DUTCH SHELL PLC
PARIS