No domingo, o Conselho Supremo da sharia (lei corânica) anunciou que a partir de agora estaria proibido que "uma mulher que não for casada viaje sem a permissão de um tutor, que pode recusar a viagem se for prejudicial".
Esta instância também indicou que "um pai ou um avô podem proibir um menino de mais de 18 anos de viajar se a viagem for prejudicial", sem especificar o que é considerado "prejudicial".
O serviço de imprensa do Hamas disse nesta quarta-feira estar "contente" com a "decisão do Conselho Supremo da sharia de reformular" as medidas anunciadas "para evitar qualquer confusão".
O artigo sobre as mulheres solteiras "foi mal interpretado, como uma proibição total de viajar" e será "modificado", acrescentou.
A decisão da instância judicial levantou críticas.
O Frente Democrática de Libertação Palestina (FDLP, um pequeno movimento de esquerda) pediu às autoridades para anular esta "ofensa à lei fundamental palestina e à declaração universal dos direitos humanos".
GAZA