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Estado de Minas CARACAS

Primeiro lote de 100.000 vacinas russas contra covid-19 chega à Venezuela


13/02/2021 17:17

Um primeiro lote de 100 mil vacinas Sputnik V, de 10 milhões acertadas com a Rússia, chegou à Venezuela neste sábado (13), anunciou o governo de Nicolás Maduro.

A carga chegou ao aeroporto internacional de Maiquetía, que serve Caracas, transferida de Moscou em avião da companhia aérea venezuelana Conviasa.

"Estamos orgulhosos da cooperação Rússia-Venezuela" em meio às sanções financeiras impostas pelos Estados Unidos para tentar tirar Maduro do poder, disse a vice-presidente Delcy Rodríguez à imprensa.

"É o resultado de um trabalho frutífero" de ambos os países, disse o embaixador russo em Caracas, Sergey Melik-Bagdasarov.

A Venezuela participou dos ensaios clínicos do Sputnik V.

O lote representa 1% do total acertado em novembro com a Rússia por uma delegação do governo do país caribenho em visita a Moscou.

Maduro disse que os funcionários da saúde serão vacinados prioritariamente, mas também os ativistas de seu partido político Somos Venezuela.

O presidente socialista projetou que o processo de vacinação em massa começaria em abril.

Nem Caracas nem Moscou especificaram quando o próximo lote chegará.

Além dos 10 milhões de doses acertados com a Rússia, a Venezuela reservou entre 1,4 e 2,4 milhões de vacinas AstraZeneca por meio do sistema Covax da Organização Mundial de Saúde (OMS).

No entanto, essas doses não conseguiram chegar à Venezuela, pois o país não pagou sua dívida com a OMS, disse Alena Douhan, relatora especial da ONU para avaliar o impacto das sanções sobre os direitos humanos. O primeiro prazo de pagamento expirou na terça-feira.

O governo de Maduro viu seu acesso às contas de estados estrangeiros limitado, com fundos bloqueados cujo controle está nas mãos do líder da oposição Juan Guaidó, reconhecido como presidente da Venezuela pelos Estados Unidos e cinquenta outros países.

Com 30 milhões de habitantes, a Venezuela tem 132.259 casos confirmados e 1.267 mortes por covid-19, segundo dados oficiais, questionados por organizações como a Human Rights Watch.


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