A emissora britânica havia emitido em 3 de fevereiro um relatório contendo testemunhos chocantes de tortura e violência sexual contra mulheres uigures em campos de detenção chineses.
O serviço de notícias da emissora britânica violou "a exigência de que o jornalismo seja verdadeiro e justo" e também de "não prejudicar os interesses nacionais da China", explicou a agência que administra a imprensa, a TV e a rádio.
Por isso, a agência "não permite que a BBC continue retransmitindo na China e não aceita a renovação de sua permissão anual", indicou o texto.
"Estamos decepcionados de que as autoridades chinesas tenham decidido seguir este caminho", manifestou-se uma porta-voz da organização britânica.
"A BBC é a emissora mundial mais confiável e informa em todo o mundo de forma justa, imparcial e sem medo ou favoritismos", acrescentou.
O governo britânico, por sua vez, qualificou a proibição chinesa como um "atentado inaceitável à liberdade de imprensa".
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