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Estado de Minas BOGOTÁ

HRW questiona Colômbia por assassinatos de defensores dos direitos humanos


10/02/2021 14:38

A ONG Human Rights Watch (HRW) questionou, nesta quarta-feira (10), a resposta lenta e deficiente do governo de Iván Duque contra o número crescente de assassinatos de defensores dos direitos humanos na Colômbia.

Desde a assinatura do acordo de paz com a ex-guerrilha das FARC em 2016, todo ano morre um número maior de líderes sociais, mas "o governo reagiu lenta e deficientemente na implementação de políticas para prevenir esses homicídios", disse a organização em um comunicado.

Apesar de a Colômbia registrar o maior número desses assassinatos no continente, "a resposta do governo esteve mais focada em elaborar discursos e anúncios do que em adotar medidas que tenham impacto nos territórios", destacou o diretor para as Américas da HRW, José Miguel Vivanco, em uma apresentação virtual à imprensa.

O relatório "Líderes desprotegidos e comunidades indefesas: Assassinatos de defensores dos direitos humanos em áreas remotas da Colômbia" coletou dados das Nações Unidas.

Enquanto em 2016 61 líderes sociais morreram, em 2017 foram 84, em 2018 aumentou para 115, em 2019 para 108 e em 2020 há registros de 133 assassinatos, alguns deles ainda em etapa de verificação.

E a violência não parece ceder em 2021, em meio à pandemia da covid-19. O tribunal de paz, criado a partir do histórico acordo, denunciou que os primeiros dias deste ano foram os mais violentos desde 2016.


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