Tadayt, um órgão de propaganda próximo à rede terrorista Al Qaeda, atribuiu o ataque ao Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos(GSIM, ou Jnim em árabe), uma aliança jihadista afiliada à Al Qaeda.
Este foi o ataque mais sangrento contra as forças armadas do Mali desde o início do ano.
Os agressores utilizaram um veículo blindado, fato bastante incomum, para atacar o acampamento militar Boni, entre Duentza e Hombori, na região de Mopti, segundo fontes de segurança.
Além das dez vítimas, o ataque deixou oito feridos, que foram levados para um hospital local, segundo fontes militares e locais, sob anonimato.
O exército do Mali indicou que durante o confronto recebeu apoio aéreo da Barkhane, a força antijihadista francesa no Sahel.
A informação foi confirmada à AFP pelo porta-voz do exército francês, coronel Frédéric Barbry, que indicou a utilização de um drone, aeronaves Mirages 2000 e dois helicópteros Tiger.
Segundo o porta-voz francês, cerca de "vinte jihadistas foram neutralizados" durante os bombardeios, que também atingiram blindados e 16 motocicletas.
BAMAKO