Rodas afirmou em nota sua "condenação ao recrudescimento de assassinatos de pessoas LGBTQI+" e "aos atos de violência registrados contra a população" desta comunidade no primeiro mês de 2021.
Durante o ano passado, o gabinete do procurador-geral registrou 19 mortes violentas de pessoas LGBTQI (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queers e intersexuais).
Uma mulher trans, possivelmente estrangeira, e quatro homens gays morreram de forma violenta nas primeiras semanas de 2021 nas províncias de Escuintla, Suchitepéquez, Izabal e Guatemala, segundo Rodas.
De acordo com ele, os crimes são "motivados pela identidade de gênero das vítimas resultam da perseguição de gangues ou outros grupos criminosos".
Anualmente, acrescentou, o número médio de reclamações sobre agressões a pessoas nesta comunidade é de 175, mas apenas 10% tiveram sentença de um juiz.
Rodas solicitou ao Ministério Público a criação de uma unidade especial para "fortalecer a resposta institucional para o atendimento e apuração de casos de violência contra pessoas LGBTQI+".
CIDADE DA GUATEMALA