Os dois distritos centrais de Dongcheng e Xicheng, onde se encontram a Praça Tiananmen e vários edifícios do governo, anunciaram o plano de testar todos os residentes e trabalhadores (cerca de 2 milhões de pessoas) em dois dias.
Um jornalista da AFP observou uma fila de mais de 400 metros na capital, composta por cerca de 1.000 pessoas esperando para fazer um teste no distrito de Dongcheng.
"Recebi uma notificação esta manhã. Vim na hora do almoço, sem pensar que haveria tanta gente!", declarou uma moradora.
Na rede social Weibo, várias pessoas de Pequim relataram filas "intermináveis".
A China, onde surgiu a epidemia no final de 2019, controlou em grande medida o coronavírus em seu território, graças a confinamentos, rastreamento de movimentos e testes em massa. Desde maio, apenas uma morte por covid-19 foi oficialmente registrada.
Mas, nas últimas semanas, surgiram pequenos focos da doença no norte do país. Pequim registrou 19 pacientes com covid-19 na última semana, alguns deles da variante britânica, mais contagiosa.
Nacionalmente, o Ministério da Saúde reportou 103 novas infecções nesta sexta-feira, seis delas em Xangai (leste da China) e três na capital.
A maioria dos outros casos foi relatada nas províncias do nordeste do país.
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