Segundo Pequim, "funcionários anti-China dos Estados Unidos, por interesse político egoísta e por seus preconceitos e ódio contra a China, (...) planejaram, promoveram e tomaram medidas insensatas".
Por isso, a China decidiu sancionar 28 pessoas "que violaram gravemente sua soberania". Todos eles e seus familiares terão negado o acesso ao território chinês, inclusive Hong Kong e Macau.
"A imposição destas sanções no dia da posse parece uma tentativa de jogar com as divisões políticas" nos Estados Unidos, declarou à AFP Emily Horne, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.
"Isso não funcionará. Os americanos dos dois partidos repudiam esta decisão cínica e contraproducente", acrescentou.
O presidente Biden anseia por "trabalhar com líderes dos dois partidos", republicano e democrata, "para posicionar os Estados Unidos para superar a China", assegurou a porta-voz Horne.
O chefe da diplomacia americana nomeado por Biden, Antony Blinken, mostrou desde a terça-feira firmeza com a China.
"Podemos superar a China", disse Blinken, que considera que a superpotência rival é "o desafio mais importante" para os Estados Unidos.
WASHINGTON