"Estamos nos preparando para iniciar os testes de fase 3 no Peru, estamos na fase de pré-inscrição selecionando os participantes", disse a pesquisadora Theresa Ochoa à agência de notícias estatal Andina.
O estudo envolveria entre 8.000 e 10.000 pessoas no Peru, embora globalmente o laboratório alemão teste um total de 36.000 pessoas, acrescentou.
A vacina alemã é composta por duas doses e tecnologia de RNA mensageiro, como as vacinas e Moderna.
Ochoa é a principal pesquisadora do estudo no Peru e dirige o Instituto Alexander von Humboldt de Medicina Tropical da Universidade Cayetano Heredia.
Os testes do seu protótipo serão realizados em pessoas com mais de 18 anos de idade, com boa saúde e que não tenham resultado positivo para covid-19.
O Peru será mais uma vez o laboratório de testes de uma vacina candidata, depois de ter ajudado no desenvolvimento das vacinas das empresas chinesa Sinopharm e britânica AstraZeneca.
A CureVac espera lançar sua vacina contra covid-19 ainda neste ano. Espera-se que o imunizante possa ser armazenado por três meses em temperatura de geladeira, ao contrário da vacina (-70º C) e Moderna (-20º C), explicou Ochoa.
A farmacêutica alemã anunciou em dezembro o início da terceira e última fase dos ensaios clínicos. A gigante química e farmacêutica Bayer anunciou em Berlim na quinta-feira que apoiaria a Curevac no desenvolvimento de sua vacina.
A Comissão Europeia já fechou contrato com esta empresa para a compra de 405 milhões de doses.
LIMA