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Estado de Minas BRUXELAS

Líderes de China e UE buscam definir acordo sobre investimentos


30/12/2020 09:46 - atualizado 30/12/2020 09:49

Os líderes da China e da UE farão uma videoconferência nesta quarta-feira (30) para selar um acordo de investimento, que abriria o mercado chinês para empresas europeias, apesar das preocupações com o histórico de Pequim em direitos civis e trabalhistas.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o chefe do Conselho Europeu, Charles Michel, vão participar da videoconferência para definir um acordo político, após sete anos de negociações. A China estará representada por seu presidente, Xi Jinping.

De acordo com uma nota do Conselho Europeu, "em paralelo à reunião institucional China-UE, a chanceler [da Alemanha, Angela] Merkel e o presidente [da França, Emmanuel] Macron terão uma reunião com o presidente Xi".

O pacto ainda precisaria de meses para ser plenamente finalizado e ratificado como texto legal, mas se propõe a fortalecer os laços econômicos entre as duas partes.

Durante anos, a UE buscou obter um maior acesso ao enorme mercado interno chinês, ainda que as carências de Pequim em matéria de direitos humanos e padrões trabalhistas fossem um obstáculo permanente.

A UE afirma que o Acordo Amplo de Investimentos é o "mais ambicioso" já negociado com a China.

Segundo o bloco, por meio desse acordo, foi possível fazer com que a China se comprometesse com "esforços contínuos e sustentados" para ratificar a Convenção Internacional contra o Trabalho Forçado.

Enquanto isso, membros do Parlamento Europeu expressaram sua insatisfação com o acordo, alegando que ele se limita apenas a aceitar que a China faça esforços para ratificar normas trabalhistas internacionais.

As partes também buscaram selar um entendimento político de princípios sobre esse acordo antes da chegada do novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, à Casa Branca.

O atual presidente, o republicano Donald Trump, mantém uma dura disputa comercial com a China, e Biden já deixou claro que está atento à posição da UE sobre o assunto.


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