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Estado de Minas BRUXELAS

Líderes da UE assinam acordo pós-Brexit nesta quarta, dia 30


29/12/2020 16:52 - atualizado 29/12/2020 17:19

O acordo pós-Brexit entre Bruxelas e Londres será assinado na quarta-feira pelos líderes da UE e pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, antes da sua entrada em vigor, prevista para as 20h de Brasília de quinta, informaram fontes europeias nesta terça (29).

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o titular do Conselho Europeu (instituição que representa os Estados-membros do bloco), Charles Michel, assinarão o acordo em nome da UE em Bruxelas às 09h30 (05h30 de Brasília), anunciaram as duas instituições.

O acordo deve ser enviado a Londres, onde será assinado pelo premier Boris Johnson.

Também na quarta-feira, os eurodeputados britânicos debaterão o texto de 1.250 páginas. Não há dúvidas de que será aprovado, em vista da maioria do governo conservador de Johnson e do apoio da oposição trabalhista.

Pela parte europeia, o texto será publicado no Diário Oficial da UE antes de entrar em vigor em 1º de janeiro. Sua aplicação será apenas temporária nesta data, à espera da ratificação do Parlamento europeu, o que não ocorrerá até 2021.

"Em 1º de janeiro, diremos 'Hello, Goodbye' ao Reino Unido", disse em um comunicado o ministro das Relações Exteriores alemão, Heiko Maas, cujo país ocupa a presidência rotativa da UE.

"Com o fim do período de transição, o Reino Unido deixará efetivamente o mercado único e a união alfandegária. Ao mesmo tempo, começaremos nossa nova associação", acrescentou.

Londres e Bruxelas chegaram a um acordo de livre comércio pós-Brexit em 24 de dezembro, depois de longas negociações, que evitaram no último minuto um "no deal", que teria sido potencialmente devastador para suas economias.

O período de transição, em curso desde a saída do Reino Unido da UE, em janeiro de 2020, termina em 31 de dezembro.

Com esta associação econômica e comercial, a União Europeia oferece a Londres acesso livre de impostos e cotas a seu mercado de 450 milhões de consumidores, mas prevê sanções e medidas compensatórias em caso de descumprimento de suas normas no setor de ajudas estatais, meio ambiente, direito trabalhista e tributação.


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