"O que temos são acordos vinculantes com três entidades diferentes e um contrato em negociação neste momento" para conseguir a vacina, disse à rádio RPP a ministra da Saúde, Pilar Mazzetti, que não detalhou o conteúdo destes acordos, nem quais organizações ou laboratórios estão envolvidos.
Sem mencionar datas, Mazzetti assegurou que a vacinação no ano que vem no país que registra mais de um milhão de contágios "está bem orientada" para acontecer.
"É importante que todos saibamos que há muita incerteza" sobre o tema das vacinas, disse Mazzetti.
A ministra disse que em nível internacional estão prontas as aprovações para as vacinas da Astrazeneca e da Sinopharm, que poderiam ser consideradas por países como o Peru.
"Os países que estão vacinando receberam pequenas quantidades do que seria a vacinação global, como prova de sua vacinação. Era o que nós queríamos ter em dezembro, mas isso não foi possível", lamentou.
A funcionária admitiu que durante as negociações com o laboratório Pfizer para a compra de 9,9 milhões de vacinas, surgiram aspectos "que não estavam previstos" e que não especificou.
No entanto, disse que "não foram rompidas as relações" com essa farmacêutica.
"Com a Pfizer temos que ajustar alguns aspectos do contrato", afirmou.
O Peru decretou em 18 de dezembro o caráter gratuito e universal da vacina contra a covid-19 "para todos os habitantes".
O país é um dos mais afetados na região pela pandemia, com mais de 37.368 mortos e 1.005.546 contagiados até a sexta-feira.
O governo anunciou nesta semana novas restrições a vigorar durante o Natal e o Ano Novo para evitar aglomerações e um crescimento dos contágios.
A economia peruana está em recessão, em consequência do confinamento obrigatório de mais de cem dias, que paralisou parcialmente as atividades produtivas. Estima-se para este ano um recuo de 12,5%.
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LIMA
Peru negocia compra de vacinas contra a covid-19
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