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Estado de Minas VÍRUS EM MUTAÇAO

Países da Europa registram mais de 16 casos da nova cepa de COVID-19

Outros países também registraram casos, como Japão, Dinamarca, Austrália e Holanda


26/12/2020 16:32 - atualizado 26/12/2020 17:07

Motoristas e passageiros de veículos que tentam acessar o porto de Dover, em Kent, sudeste da Inglaterra, em 22 de dezembro de 2020(foto: JUSTIN TALLIS / AFP)
Motoristas e passageiros de veículos que tentam acessar o porto de Dover, em Kent, sudeste da Inglaterra, em 22 de dezembro de 2020 (foto: JUSTIN TALLIS / AFP)
As autoridades de saúde da Espanha, França e Itália anunciaram neste sábado (26/12) que 16 pessoas, no total, testaram positivo para a nova cepa de COVID-19. Todos os casos estão vinculados a passageiros que chegaram recentemente do Reino Unido. Segundo a BBC, Dinamarca e Holanda também registraram casos nos últimos dias.

Em Madri, capital da Espanha, foram detectados sete casos da nova cepa, quatro confirmados e outros três que ainda aguardam os resultados dos exames. Na Itália a foram 11 casos confirmados: seis em Nápoles; três casos na região de Veneza; dois na região de Puglia (sul); e outros dois, que ainda precisam ser confirmados, em Abruzo, ao leste da capital Roma. Na França, o primeiro caso confirmado é de um cidadão francês, assintomático, que chegou de Londres em 19 de dezembro.

De acordo com informações da BBC, outros países também registraram casos da nova variante: na sexta-feira, o Japão confirmou cinco infecções em passageiros que chegaram todos do Reino Unido, enquanto casos na Dinamarca, Austrália e Holanda foram registrados anteriormente.

A mutação do vírus, que segundo os especialistas é mais contagiosa, fez com que mais de 40 países adotassem restrições de viagens com o Reino Unido, inclusive o Brasil. Os cientistas dizem que a nova variante é consideravelmente mais transmissível do que as cepas anteriores, mas não necessariamente mais perigosa para os infectados.


Nova variante


A nova variante detectada pela primeira vez na Inglaterra em setembro estaria por trás do forte aumento no número de infecções por COVID-19 nas últimas semanas em Londres, no leste e no sudeste da Inglaterra. Cerca de dois terços das pessoas que testaram positivo nessas áreas podem ter contraído a nova variante, estimou o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês) do Reino Unido, o IBGE britânico.
 
A nova variante atraiu a atenção dos especialistas por três motivos:
  • Está substituindo rapidamente outras versões do vírus
  • Tem mutações que afetam parte do vírus provavelmente importantes
  • Em testes de laboratório, algumas dessas mutações para aumentar a capacidade do vírus de infectar células
Como resultado, o vírus pode se espalhar mais facilmente. No entanto, não há evidências de que a nova variante seja mais perigosa, e as principais vacinas desenvolvidas nos últimos meses ainda devem funcionar.

Reação internacional
 

Mais de 40 países proibiram todas as chegadas ao Reino Unido no início deste mês. Os voos do Reino Unido foram suspensos para territórios em todo o mundo, incluindo Brasil, Espanha, Índia e Hong Kong. Arábia Saudita, Omã e Kuwait foram ainda mais longe, fechando completamente suas fronteiras por uma semana.

Na quarta-feira, 23, o governo brasileiro decidiu proibir temporariamente voos internacionais que tenham origem ou passagem pelo Reino Unido. A proibição começou a valer nesta sexta-feira, 25. No início da semana, o governo havia decidido manter os voos, mas informou que acompanhava a situação.


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