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Estado de Minas LONDRES

''Muitos só querem um abraço'', diz Elizabeth II em mensagem de Natal

Emocionada, rainha da Inglaterra disse que este ano ficará marcado pela tristeza, mas afirma que britânicos ''não estão sozinhos''


25/12/2020 13:45 - atualizado 25/12/2020 15:32

''Você não está sozinho'', afirmou a rainha Elizabeth II na mensagem aos britânicos(foto: BEN STANSALL/AFP)
''Você não está sozinho'', afirmou a rainha Elizabeth II na mensagem aos britânicos (foto: BEN STANSALL/AFP)
A rainha Elizabeth II fez um emocionante discurso de Natal, buscando inspirar nos britânicos, amplamente afetados pela pandemia de COVID-19, esperança "nas noites mais sombrias".


"Para muitos, este ano ficará marcado pela tristeza: alguns choram a perda de um ente querido, amigos e familiares sentem falta uns dos outros, enquanto no Natal gostariam de um simples abraço ou aperto de mão", disse a monarca de 94 anos.

"Se este for o seu caso, você não está sozinho", afirmou ela.

A pandemia de COVID-19 custou cerca de 70 mil vidas ao Reino Unido, um dos piores balanços da Europa.

O recente agravamento da crise, ligado, segundo as autoridades, a uma nova cepa do coronavírus de contágio mais rápido, levou o governo a revogar em muitas regiões a autorização para as famílias se reunirem no Natal.

A rainha deixou de passar o Natal em sua residência de Sandringham, Norfolk, no leste da Inglaterra, onde há mais de 30 anos ela compartilha as festas de fim de ano com seus filhos e outros membros da realeza.

Ela permaneceu isolada no Castelo de Windsor, perto de Londres, com seu marido, o príncipe Philip, de 99 anos.

"Não podemos festejar o Natal como de costume (...) mas a vida tem de continuar", disse Elizabeth II.

Ela destacou o exemplo daqueles que se ofereceram para ajudar os mais vulneráveis, profissionais de saúde e "bons samaritanos que surgiram em toda a sociedade".

"Continuamos a nos inspirar na solidariedade de estranhos e encontramos conforto em perceber que mesmo nas noites mais sombrias há esperança", acrescentou.

"No Reino Unido e em todo o mundo, as pessoas responderam de forma magnífica aos desafios deste ano, e estou orgulhosa e comovida por esse espírito silencioso e indomável", afirmou.


Durante o confinamento na primavera boreal (outono no Brasil), quando criticou a gestão da crise de saúde por parte do governo, e até o próprio primeiro-ministro Boris Johnson foi infectado pela COVID-19, a rainha se dirigiu em duas ocasiões aos britânicos, algo excepcional em seus 69 anos de reinado.

Seu filho, o príncipe Charles, herdeiro do trono, de 72 anos, passou o Natal com sua esposa Camilla na Escócia.

Além da pandemia, este ano foi repleto de acontecimentos na família real britânica, mobilizada pela saída do príncipe Harry e sua esposa Meghan, que se instalaram na Califórnia, nos Estados Unidos.

O príncipe Andrew, o segundo filho da rainha, também se viu em apuros por sua amizade com o falecido magnata americano Jeffrey Epstein. Investigadores americanos declararam que desejam interrogá-lo no contexto de um escândalo envolvendo tráfico sexual de menores.


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