Sokolov "estava totalmente ciente de suas ações no momento do crime", disse a juíza Yulia Maksimenko ao proferir o veredicto em um tribunal da antiga capital imperial russa.
A defesa do professor de História proclamou seu "descontentamento" com a sentença, pois não se pronunciou sobre um possível recurso.
Sokolov foi detido em 10 de novembro de 2019. Ele se declarou culpado e foi julgado desde o início de junho por assassinato e posse de armas.
A polícia o capturou no rio Moika embriagado e encontrou em sua mochila dois braços de mulher e uma arma. Outros fragmentos do corpo da vítima foram encontrados posteriormente em outro riacho.
O historiador de 63 anos, um especialista em Napoleão da Universidade Estatal de São Petersburgo, rapidamente confessou ter matado e esquartejado uma de suas ex-alunas, Anastassia Echtchenko, de 24 anos, com quem compartilhava sua vida.
Ele alegou ter cometido o assassinato por acidente ao atirar nela para "pôr fim a uma avalanche de insultos" durante uma discussão, segundo a agência de notícias Ria Novosti. Os advogados da vítima, porém, disseram que ele premeditou seu ato.
A promotoria russa solicitou 15 anos de prisão contra ele.
A conceituada Universidade Estatal de São Petersburgo foi questionada por sua falta de ação, uma vez que Sokolov já havia sido acusado de violência em 2008.
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SÃO PETERSBURGO
Historiador russo que esquartejou namorada é condenado a 12 anos de prisão
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