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Estado de Minas WASHINGTON

Imunologista americano Anthony Fauci recebe vacina contra a covid-19


22/12/2020 15:50 - atualizado 22/12/2020 16:02

O imunologista Anthony Fauci, assessor do governo dos Estados Unidos para a crise sanitária causada pelo novo coronavírus, foi vacinado nesta terça-feira (22) contra a covid-19, junto com outros funcionários de alto escalão e seis profissionais da saúde.

A vacinação foi transmitida ao vivo, direto do Instituto Nacional de Saúde (NIH).

De acordo com o especialista, amplamente respeitado nos EUA, a inoculação foi "um sinal para o restante do país de que tenho extrema confiança na segurança e na eficácia desta vacina".

"Quero estimular todos que tiverem a oportunidade a se vacinarem, de modo que possamos ter um manto de proteção no país que ponha fim a esta pandemia", completou.

Após se vacinar, Fauci ergueu o polegar e aplaudiu seus colegas ao deixar o estrado do auditório na sede do NIH, em Bethesda, subúrbio de Washington.

O imunologista, de 79 anos, que continua a trabalhar como médico, esteve entre os primeiros americanos vacinados com o imunizante da Moderna e do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID), do NIH, que ele preside desde 1984.

O diretor do NIH, Francis Collins, e o secretário da Saúde, Alex Azar, também foram vacinados durante a cerimônia.

"Quero que o povo americano saiba que eu tenho absoluta e total confiança na integridade e na independência dos processos usados pela FDA (agência reguladora de alimentos e medicamentos nos EUA) para aprovar estas vacinas" disse Azar, indicado político do governo Trump.

Antes deles, seis trabalhadores de saúde receberam as vacinas, muitos aparentemente emocionados ao explicarem porque decidiram se imunizar.

"Eu trabalho diretamente com pacientes com covid e sinto que tenho uma oportunidade. Por que não?", disse a enfermeira Naomi Richardson.

- Confiança crescente -

A vacinação ocorre em um momento em que novas pesquisas demonstram que o desejo dos americanos de se vacinarem contra o novo coronavírus aumentou desde que os dois primeiros imunizantes foram autorizados.

Pesquisa realizada pelo USA University, realizada de quarta a domingo, mostrou que 46% disseram estar dispostos a tomar a vacina assim que possível - um salto significativo em relação aos 26% que responderam de forma semelhante no final de outubro.

Outros 32% disseram que esperariam que os outros tomassem as doses antes de eles próprios fazerem isso. Do total, 20% continuam não convencidos.

Cientistas dizem que 70%-75% da população precisará ser vacinada para obter imunidade populacional.

Mais cedo, Fauci homenageou seus colegas, afirmando que a vacina "essencialmente teve sua origem na pesquisa fundamental básica, realizada aqui no NIH".

Os cientistas do NIAID ajudaram a desenvolver a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), utilizada na vacina da Moderna, que dá ao corpo humano as instruções genéticas de que precisa para criar uma proteína superficial do coronavírus.

Isto simula uma infecção natural e prepara o sistema imunológico a estar pronto quando se deparar com o vírus real.

As vacinas tradicionais usam formas enfraquecidas ou inativadas de patógenos e levam muito mais tempo para ser desenvolvidas e produzidas em escala.

Os Estados Unidos esperam imunizar 20 milhões de pessoas este mês, com prioridade para residentes de casas de repouso e trabalhadores de saúde.

No domingo, um comitê de especialistas informou que pessoas com 75 anos ou mais devem ser as próximas a se vacinar, junto com 30 milhões de "trabalhadores essenciais na linha de frente", como professores, funcionários de mercearias e policiais.


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