A Comissão Europeia propôs nesta quarta-feira (9) reforçar o mandato da Europol, a agência policial europeia, para permitir que emita alertas sobre "combatentes estrangeiros" aos Estados-membros, como parte de sua nova estratégia de combate aos grupos radicais.
"A recente série de ataques em solo europeu [na França e Áustria] é um lembrete de que o terrorismo continua sendo um perigo muito real", afirmou a Comissão.
Para o poder Executivo europeu, "a ameaça jihadista procedente ou inspirada por Daesh [o grupo Estado Islâmico], Al-Qaeda e suas filiais persiste", enquanto "as ameaças de extremistas violentos de direita e esquerda aumentam".
Desse modo, a Comissão Europeia pediu a rápida adoção de um regulamento, proposto em 2018, destinado a garantir que as grandes plataformas digitais removam, no prazo de uma hora, "conteúdos terroristas online".
Isso "é urgente", destacou a comissária europeia do Interior, Ylva Johansson, em coletiva de imprensa.
Sobre a Europol, o Executivo europeu quer permitir que esta agência possa introduzir a informação que tiver sobre "criminosos e suspeitos" de terceiros países, especialmente "combatentes terroristas estrangeiros", no Sistema de Informação de Schengen, arquivo europeu.