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Estado de Minas

Governo canadense pretende neutralizar carbono até 2050


19/11/2020 19:19

O governo do primeiro-ministro canadense Justin Trudeau apresentou nesta quinta-feira (18) um projeto de lei que permitiria ao país ser neutro em carbono até 2050.

"Emissões zero até 2050. É ambicioso - mas é possível, é necessário e é exatamente o que vamos fazer", anunciou Trudeau no Twitter.

"As emissões de gases do efeito estufa devem ser reduzidas se quisermos atingir essa meta", acrescentou ele aos jornalistas.

No entanto, ele admitiu que nada no plano impediria futuros governos de retroceder em suas propostas.

No final, "caberá aos canadenses escolher governos que levem a sério a luta contra a mudança climática", acrescentou Trudeau, que fez do meio ambiente uma prioridade desde que assumiu o cargo.

O projeto de lei, entretanto, não estabelece metas específicas para a redução das emissões de gases de efeito estufa para 2030. O Canadá, um grande produtor de petróleo, está entre os principais emissores globais.

"Vamos ultrapassar nossas metas", ressaltou Trudeau, sem dar mais detalhes.

Quando assinou o Acordo de Paris para o clima, o Canadá se comprometeu a reduzir as emissões de carbono em 30% até 2030, em comparação com os níveis de 2005.

O projeto visa forçar o governo a fixar metas de redução de emissões de carbono a cada cinco anos a partir de 2030 e apresentar um relatório ao parlamento após cada período de cinco anos.

Mas não contém especificações, e antes sucessivos governos canadenses não conseguiram atingir as metas de redução de emissões que estabeleceram.

Os dados mais recentes do governo em Ottawa mostram que as emissões aumentaram 2% de 2017 a 2018.

A líder do Partido Verde, Annamie Paul, rapidamente rejeitou o projeto.

"Após cinco anos no poder e um registro de compromissos de redução de emissões não cumpridos, o governo nos deu mais fumaça e espelhos", disse ela.

"Não há metas e nem ações específicas destinadas a colocar o Canadá no caminho da emissão zero. Em resumo, não há nenhum plano".


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