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Estado de Minas

Um dos mais jovens congressistas da América já gera polêmica


05/11/2020 17:25

Com apenas 25 anos de idade, o republicano Madison Cawthorn se tornará uma das autoridades eleitas mais jovens da história ao Congresso dos Estados Unidos, após uma campanha amarga e polêmica.

De acordo com resultados quase definitivos, ele venceu o 11º distrito da Carolina do Norte na terça-feira com 54,5% dos votos contra seu rival democrata, o oficial militar aposentado Moe Davis, de 62 anos.

Espera-se que Cawthorn, que está em uma cadeira de rodas desde um acidente que o paralisou aos 18 anos, se torne o mais jovem congressista desde William C.C. Claiborne, eleito aos 22 anos em 1797, de acordo com a CNN.

Claiborne era três anos mais jovem do que a idade exigida constitucionalmente de 25 anos, mas a Câmara dos Representantes decidiu colocá-lo de qualquer maneira.

Cawthorn também é quatro anos mais jovem que a democrata de esquerda Alexandria Ocasio-Cortez, que tinha 29 anos quando foi eleita em 2018. "Do fundo do meu coração, obrigado", disse ele a seus apoiadores no Twitter.

"Toda a glória vai para Deus e estou animado para servir a cada um dos membros deste distrito", acrescentou o apoiador de Trump, que foi convidado a falar na convenção republicana em agosto.

Cawthorn, que é pró-armas e antiaborto, liderou uma campanha agressiva contra seu oponente, rotulando-o de fantoche de Washington e acusando-o de pisotear a liberdade religiosa.

Mas seu rival não ficou para trás. Os eleitores "merecem coisa melhor do que um predador sexual habitualmente mentiroso e sem qualificações", tuitou Davis.

"Não há lugar no Congresso para um degenerado como Madison Cawthorn", emendou. Entre outras coisas, Davis se referiu a acusações de comportamento impróprio com mulheres, o que Cawthorn negou.

Cawthorn também provocou polêmica depois que uma foto dele e de seu irmão foi publicada no Instagram no "Ninho da Águia", uma das casas de férias de Adolf Hitler na Alemanha.

"A casa de férias do Führer. Ver o Ninho da Águia está na minha lista de desejos há algum tempo e não decepcionou", escreveu na legenda - embora também se referisse a Hitler como "o mal supremo".

Ele se defendeu dizendo que se referia à alegria dos soldados que derrotaram Hitler.

E atraiu mais críticas esta semana quando, apesar de prometer curar as divisões, ele postou um tuíte presunçoso no momento de sua vitória. "Chore mais, lib(eral)", provocou.


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